sábado, 24 de janeiro de 2009

Mania de Otimismo!

E tudo começou com um "era uma vez...". Para que insistir em contos de fadas quando tudo o que vemos ao redor mostra apenas o contrário? Recuso-me a seguir todo e qualquer padrão de uma sociedade arrogante, e porque não dizer ignorante! Mas deixe-me voltar ao que de fato interessa. Era noite chuvosa de meados de janeiro, luzes fortes de relâmpagos e o som alto de trovões. Características fundamentais para relembrar. Era uma vez um garoto com corpo de jovem, mente de adulto e coração de menino, bobo e que logo se apaixona. Morava onde todos poderiam encontrá-lo, mas ainda assim havia meses que parecia não ser achado. A história em si é do sonho deste garoto. O sonho de ser livre.

Liberdade: “Condição de uma pessoa poder dispor de si; livre-arbítrio; faculdade de praticar TUDO AQUILO QUE NÃO É PROIBIDO POR LEI.”

Bom, esse é o conceito de liberdade encontrado em todo dicionário que se preze, mas isso é, infelizmente, numa remota teoria. No papel, apenas! Quando se fala em liberdade na prática, na íntegra, todos baixam os olhos seguidos das cabeças, botam seus rabinhos entre as pernas e voltam para suas vidinhas, no mínimo, medíocres. Essa é a prática de liberdade que se tem hoje. Mas esse garoto sonhava com o dia em que todos poderiam ter a liberdade de falar o que pensam sem o medo de serem julgados. Em uma noite qualquer ele decidiu que a partir dali sua liberdade de expressão dependeria única e exclusivamente dele. E que os padrões a serem seguidos dali em diante seriam os impostos por ele mesmo. Em uma noite qualquer que tinha tudo pra ser mais uma, um garoto com sede de aventura e desejo de emoção, louco por liberdade, tornou mais uma noite qualquer a primeira das muitas que jamais voltariam a ser qualquer uma.
E a chuva caiu, forte como nunca havia visto. À frente, um relógio marcava um espaço e tempo que ficaram pra trás sem a menor possibilidade e/ou necessidade de senti-lo passar novamente. Porque para momentos nossos, eu insisto, bastam apenas três segundos para que sejam eternos.

2 comentários:

Dí Carvalho . disse...

Eu prefiro esse seu lado "eu amo a sociedade!".
Parece ser mais sincero :D

saudade :*

Karolline Garcês disse...

"...Porque para momentos nossos, eu insisto, bastam apenas três segundos para que sejam eternos."

Adorei essa parte. ;)