terça-feira, 21 de julho de 2009

Para alguém muito especial!

Essa noite pôs-me a pensar acerca de algumas palavras que, aparentemente, não tem relação nenhuma em comum, mas que estão de certa forma, ligadas entre si muito profundamente. Destino, oportunidade, consequência, saúde, confiança, sexo, amor, amizade.

Destino eu nunca acreditei. Creio que tudo acontece porque tem que acontecer. Nós somos apenas um instrumento intermediário que torna cada conseqüência de nossos atos possível de existir. Como sempre disse, tudo é uma questão de oportunidade. Às vezes estamos no lugar certo, na hora certa fazendo exatamente aquilo que achamos ser o certo. As conseqüências vêm depois e dali tiramos nossas próprias conclusões de até onde foi bom ou ruim ter feito certas escolhas. Somos humanos e, portanto, passivos de erros. Cometemos erros a torto e à direita e suas conseqüências também são inevitáveis. Algumas refletem em nosso corpo (pura matéria) outras em nosso espírito (pura psicologia). Mas ambos os tipos marcam nossa alma e a dor vai além do físico e psíquico. Sem saída, só nos resta aceitar. Aceitar e ser forte. Forte suficiente para assumir e retomar de onde paramos (sempre paramos quando descobrimos algo errado. Paramos e refletimos para melhorarmos. É a lei do ser humano.). Se não pararmos não tem como sabermos que somos capazes de continuar. Mas a verdadeira força está em quem tem amigos. E em quem confia! Não se pode ter paz carregando todo o peso de uma consciência normal nas próprias costas. É preciso dividir.

[

_ Esta foi uma das nossas melhores conversas e olha que todas foram perfeitas.
_ Mentira! Hoje você ficou sabendo tudo de ruim de mim. =/

_ Mas esse não é o ponto! Você confiou em mim. E isso é que importa.
]

Resta-me explicar a velha relação entre sexo, amor e amizade. Onde tinha tudo pra ser uma madrugada de sexo, brotou uma possibilidade de amizade e com uma forcinha do tempo foi crescendo um tipo incomum de amar. O amor possui tantas formas. São inúmeras as suas facetas. Eu conheci mais uma delas: A do amor platônico! P.s.: E à distância também!

Até dia 6, meu programa perfeito de computador!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Déjà vu

Pela última vez, senti as tuas mãos acariciarem o
meu rosto com uma ternura dolorosa. Sofri com as
lágrimas que abandonavam os teus olhos. [...] Que

tinha eu feito para ter que partir assim e deixar-te

sozinha? Enquanto provava o sabor amargo da
incompreensão, o meu coração, exausto, abrandou
cruelmente. [...] Na minha ingenuidade, pensei
poder reclamar um último desejo e os meus lábios

tentaram expressar o meu amor por ti. Em vão!
[...] Num derradeiro esforço coroado de frustração,
procurei levar uma recordação agradável... [...]
O sofrimento tornou-se insuportável. O medo
ardia em mim e a dor dilacerava-me; [...] O seu
perfume adormeceu os meus sentidos e asfixiou a
minha alma. Orador maquiavélico, nem precisou de
se empenhar para me convencer a desistir: se a
esperança tinha morrido, o orgulho já estava enterrado!
[...] A dor que sentia era tão grande que até as

lágrimas me magoavam: saiam dos meus olhos com
o desespero de alguém que se atira de um prédio e
ainda tinham tempo de deixar em meu rosto o rasto
de uma lâmina afiada. [...] Em desespero, levantei os
olhos ao céu. Única testemunha da tragédia, a lua
chorava e eu conseguia ouvir o silêncio das suas lágrimas.”
(Desconhecido)

Pudera eu conseguir transmitir, através deste texto, o medo de sentir tamanho sentimento, que é a saudade, quando meu tempo, perto dos meus amigos, estiver acabado. Muitas coisas passam pela minha cabeça, inclusive a hipótese de não vê-los novamente. Muita coisa acontece em um ano. Ou melhor, muita coisa muda em um ano. Mas meu maior medo é de, por algum motivo, não haver possibilidade de mudança para todos eles. E esse texto reflete como um verdadeiro Déjà vu, pois é como se eu já soubesse tudo o que fosse sentir daqui a menos de dois meses!

='/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pensamentos


Traduzir pensamentos é, talvez,

a tarefa mais complicada do ser humano.

Eis que me vejo tentado a realizá-la ou,

quem sabe, empenhado a concluí-la. Em

uma noite qualquer, cujo leito da madrugada

delicia-se com o sabor do silêncio, ponho-me

a pensar sobre saudade. Esta tem sido uma

incógnita em minha vida, pois não tenho

dúvidas de que irei senti-la, mas a incerteza

de quão forte invadirá meu peito corrói, a

cada segundo, as paredes de minha alma.

Resta-me, pois, pensar!